Pesquisar este blog

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Sermão - 124

 Desvirtudes


 

Quando falamos do meio religioso desejamos que as pessoas que se interessam pelo reino espiritual comunguem com as atitudes que são evidenciadas por toda sorte de religião que se cita por ai! Interessante que quando se pensa em religião a ideia que vem é: virtudes deve ser aprendidas e multiplicadas através daquela prática, daquele aprendizado, da comunhão com pessoas e com a fé de cada um.

Infelizmente nem sempre é verdade. E muitas vezes o inverso ocorre. Por este motivo deixei o título com a inversão de um valor que muito tenho divulgado nas minhas ministrações. Tenho versado muito sobre virtudes!


 

Para que falar de uma coisa negativa? Para contrapor a ela com coisas positivas e benéficas. Todavia antes de se chegar ao ponto bom, em muitas casos, caminhamos por espinhos para chegar aos campos floridos.

Observando as desvirtudes e sabendo como elas destroem a vida das pessoas nos serve como alerta do que não devemos fazer. Ajuda-nos a decidir como não devemos agir. A Bíblia também ensina muitas vezes o que não devemos praticar. 


 

Quando Deus está ensinando os Israelitas a respeito da boa conduta de suas vidas sobre a terra Ele disse:

Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando;
Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.

Deuteronômio 11:26-28

Nos nossos sermões falamos sobre Sabedoria, Amor, Bondade... Assim como sobre Idolatria, Avareza e soberba. Bênçãos e maldições! Virtudes e desvirtudes!

Pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.
Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão.

1 Timóteo 6:10,11


 

Quero focar apenas na primeira parte deste texto onde Paulo encaminha uma carta a Timóteo para chamar atenção a um problema que não somente existia, mas persistentemente ainda existe nos temos de hoje. Dentro e fora das igrejas e das religiões, se preferirem que mencione assim.

A realidade é que as organizações, inclusive as eclesiásticas estão sujeitas a este ardil perverso de adoração a uma entidade: muda, cega, surda, imóvel. Todavia ao olhar para o comportamento humano diante desta entidade parece que ela: Grita mais alto que tudo, enxerga longe, ouvi a distância e está em todo os lugares.

Dinheiro!


 

Raiz de todos os males! Bem que Paulo é enfático ao dizer: “o amor ao dinheiro...”. O ardil está exatamente nesta condição de se deixar dominar por este objeto inanimado que é tão poderoso diante de muitas pessoas.

Vamos organizar!


... amor ao dinheiro é a raiz de todos os males;...” – Antes de chegar a esta frase Paulo diz: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. 1 Timóteo 6:9”; Isto nos faz crer a ministração de Paulo era com base em situações que ocorreram no local onde Timóteo estava com o líder. Como falei antes entendendo as possibilidades do surgimento das armadilhas do inimigo feroz que deseja devorar a almas podemos aprender, atentar e nos desviar de tais situações;



Algumas pessoas por cobiçar o dinheiro – Vamos iniciar dizendo: Glória a Deus que não são todos. Todavia alguns, estes entranhados nos ministérios, reclinam-se ao poder desta entidade chamada dinheiro e praticam o mal. Assim temos dois atos execráveis: idolatria e cobiça. Desvirtudes que se manifestam e dizem o que são por si somente. Motivo pelo qual peço que observem as ministrações que levam estes nomes. Porém cabe dizer que idolatria afasta as pessoas de Deus, obviamente e a cobiça leva ao caminho da idolatria.

Desviaram-se da fé – notemos que um problema lava a outro em um sequencial de absurdo e loucuras. E por fim leva a morte espiritual. Ao afastamento de Deus e da palavra de Deus. Quando num coração humano as pessoas colocam acima de tudo o dinheiro, idolatria, esta mesma pessoa passa a tratar as pessoas com frieza, ausência de fé não somente da fé em Deus mas também as pessoas. Apego ao dinheiro a consequentemente desapego ao cuidar das pessoas. Por que? O apego, e cobiça, crescem tanto que passa valorizar a entidade dinheiro em detrimento a vida humana. Isto ocorre frequentemente e no mundo inteiro.

...se atormentaram a si mesmos com muitos sofrimentos – há uma frase simples e muito interessante: não coloque o chapéu onde a mão não alcança! Os erros sequenciais como dissemos antes vão: do amor ao dinheiro, a consequência da cobiça, desviar da fé e sofrer com aquilo que desejou e não está lhe fazendo bem, antes o mal. Portanto uma desvirtude. Melhor dizendo uma relação de desvirtudes. Que afastam as pessoas da presença de Deus. Ou como escrevo em outro sermão afasta Deus dos homens!

Como resposta e busca do aprendizado de como fazer quanto as estas desvirtudes é simples colocarmos a palavra de Paulo na continuidade do texto bíblico:

Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a , o amor, a perseverança e a mansidão.

Observem que já escrevi sermões sobre várias destas virtudes. Os links estão ativos nas palavras.

Entendam que falar sobre a desvirtude é com o intuito de alertar que com muita frequência, infelizmente, temos pessoas no meio cristão e no meio das religiões que estão continuamente olhando para a visão financeira dentro das entidades. Estas pessoas precisam ser curadas, transformadas, ou como prega Jesus, precisam ser salvas. Salvas de si mesmo.

Há muitos que desejam dizer que o foi o diabo que me tentou. Sei que o inimigo é perverso. Sim, ele tenta e destroem muitas vidas, todavia o “diabo” da ganância ao dinheiro é mais perverso e silencioso que se imagina.

Poderia versar mais sobre este mal (cobiça ao dinheiro) que está entranhado não somente nas igrejas, mas também em outras organizações: comercio, associações de outros fins, política, governos.... Infelizmente nas famílias.

Observem que, para finalizarmos por enquanto, pois creio que falarei mais sobre este assunto, Jesus nos deu apenas dois mandamentos: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo. Amar A Deus acima de dinheiro! E amar ao próximo como se ama. Ama a si e não ao dinheiro!

Por fim gostaria de novamente enumerar as virtudes pelas quais oro todos os dias:

Bondade, Benignidade, longanimidade, fidelidade, humildade, graça, discernimento, sabedoria, paz, mansidão, temperança, organização, administração, justiça, misericórdia, fé, amor, alegria, saúde, coragem, confiança, esperança, paciência, temor de Deus, perdão, domínio próprio, lealdade, persistência, cura, empatia, maravilhas, integridade, gentileza, generosidade, consolo e disciplina, honestidade, verdade, obediência! Claro que outras, mas este uso diariamente.

Comparem com estas desvirtudes. Todos sinônimos da própria palavra desvirtude: defeito, vício, aboiz, alicantina, arapuca, armadilha, arteirice, artifício, artimanha, astúcia, batota, blefe, burla, cambalacho, cilada, conluio, dolo, embromação, embrulho, embuste, endrômina, engano, engenho, engodo, enredo, esparrela, falcatrua, farsa, fraude, golpe... infelizmente existem muitas outras desvirtudes!

Atentai!

Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando;
Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.

Deuteronômio 11:26-28