Sermão - 127

 

Simplesmente o Amor 2!

 

Há de se perceber que quando utilizamos a palavra amor (nas minhas ministrações), de imediato, quase sempre, explicamos que para nós o AMOR não é uma palavra como outra qualquer. Há muito poder na palavra amor e ela pequenina que é faz e move coisas grandiosas. ENTENDAM quero dizer o amor de VERDADE.

Poderiam me perguntar por que tenho este hábito de fazer mais de um sermão como mesmo nome. É válida a pergunta e este (Simplesmente o Amor 2) foi porque meu filho me disse: “Pai está faltando mais amor nos seus sermões lembrando que: amor, justiça e verdade são as bandeiras que nossa família deseja carregar! ” Pronto foi o suficiente para sinalizar novamente o tema na minha lista de futuros sermões. E sim estas virtude são as que buscamos, como família, nos esforçar em carregar em nossos corações! AMOR, JUSTIÇA E VERDADE!

AMOR – “forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais. ” Observem que o autor deste conceito foi cuidadoso em não deixar de fora duas formas de laço social: consanguinidade e social.

Há outra palavra que desejo inserir nesta nossa análise e sermão: AMIGO. Por que? Infelizmente as pessoas usam estas duas palavras com muita banalidade.

Quando um líder ou pastor gritar na frente de uma multidão: “vocês me amam? ” Qual será a resposta da maioria? “Sim”. Dos demais somente esperem uma possibilidade: silêncio! Não fiquem chateados com os que ficaram calados. Foram mais sinceros que os que gritaram sim! Está querendo dizer que somos incapazes de amar? Não, de forma alguma. Estou dizendo que o sentimento chamado amor é importante e sério!

Na realidade tenho outra ministração sobre amor e nesta pergunto com esta acima: Vocês me amam? Quero dizer para vocês que aceito muito mais tranquilo um não sincero do que um sim falso.

 

E claro não somente eu deveria agir assim. Entendo que é complicado dizer um não em certas ocasiões. Melhor ficar calado!

Se nesta forma de comunicação fosse possível ouvir a todos vocês que lerem me perguntando: Pastor o senhor me ama? Ou Marcos você me ama? Vocês que já leram muitos dos meus sermões acham que qual seria a minha resposta?

Não! Calma, não comecem a chorar ainda! Quando terminarmos esta discussão ou este estudo ficaremos entendendo que AMOR é uma palavra muito grande para usarmos como se fosse um jargão popular. Como se fosse uma coisa simples e cotidiana. O amor pode ser cotidiano, quando ele existe de verdade entre as pessoas, mas não é válido para pessoas que mal se conhecem. 

 

Há: respeito, cuidado, simpatia, paixão, proximidade, aliança. Todavia o amor? Ele vem com um pacote de afeição por natureza: parentesco (consanguinidade); Ou com o tempo de relacionamento verdadeiro e que sim, toma as palavras acima em sua continua interação (cuidado, respeito...).

1 Coríntios 13

1 - Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

 I)                   Ainda que eu falasse – A primeira coisa que precisamos entender na profundidade da palavra AMOR, me permita coloca-la muitas vezes em caixa alta, é que ela representa um sentimento tão profundo e grandioso que é usado para dar nome a JESUS. Muitos o chamam assim. E ainda muitos falam, também a Bíblia que Ele (DEUS) nos amou de tal maneira.... Que deu seu Filho Unigênito para que todos que n´Ele cresce.... Estamos falando de uma palavra que interessa ao Todo Poderoso. De um sentimento que Ele demonstra por cada um de nós. Então a comunicação com base no amor necessita de interação continuada, profunda. Não há como se dizer que ama um fulano ou ciclano que você acabou de ver no meio de uma palestra, de uma caminhada na praia, de uma leitura de Blog e achar que esta palavra usada é a verdadeira! A comunicação se estabelece mais profundamente entre as pessoas que convivem a muitos dias! Desculpe: Muitos anos! Desculpem novamente: A décadas! Porque não somos como Deus! Estamos na busca da imitação de Cristo, mas falta muito ainda.

 

 II)                Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos – Agora não somente o autor, Paulo versa sobre comunicação profunda e interação entre pessoas. Paulo fala sobre língua dos anjos. Fala de uma comunicação que alcança o Reino espiritual! Atentem que a comunicação esta profunda e poderoso em sua dimensão de alcance. Agora minha comunicação alcança os meus parentes, amigos, irmãos de sangue e da igreja, companheiros de trabalho, e além vai para o reino espiritual e comunico com anjos os quais poderão levar minha mensagem a outros corações de forma quase instantânea, por exemplo posso falar com uma pessoa por telefone no Hungria e ela vai sentir a minha intenção por que um anjo que entendeu minha mensagem vai tocá-lo em seu espírito e... Assim como pode acontecer com outra pessoa em outros lugares como: Alemanha, Canada, Estados Unidos, Israel, Outros estados do Brasil (nosso país é enorme), Suécia, Inglaterra, Espanha, Portugal, Desculpem me são muitos outros lugares, se puderem visitem o meu texto de agradecimento. Este AMOR vai tocar com as palavras e no espírito. Isto é amor. 

 

III)              Percebam que o autor coloca um interjeição: ainda que... Esta interjeição indica que se houvesse uma tentativa de comunicação com a motivação da palavra amor mas se fosse falso, se fosse morno, se não verdadeiro, ou se incompleto. Bem que não acredito no “meio amor”. Para mim AMOR é uma palavra que se encaixa numa situação binária: ou ama ou não ama! Entenda que não disse que gosta ou não gosta. Isto é outra coisa. Podemos gostar de uma pessoa, admirar esta porém não amar! É possível? Sim. Amar é outra coisa. Então se pretendo amar, mas não sou sincero, no coração e no espírito. Então, infelizmente, não há amor. 

 

IV)             seria como o metal que soa ou como o sino que tine – Ou seja seria somente ruído, barulho. Festa sem propósito. Discurso vazio. Palavras soltas. Não é isto que desejamos, ou que queremos que seja entendido como usamos a palavra amor. Se com a nossa comunicação/interação há esta forma de sentir então não é amor! É outra coisa.

 

Percebam que usei duas formas naturais de se apreender o AMOR. E provérbios diz que há amigos mais achegados que irmãos.

O que vocês acham que significa esta palavra em provérbios? Que há amigos (no sentido verdadeiro da palavra amigo) que amam e há irmãos que não amam. Infelizmente isto é verdade!

Acontece.

Volto agora a clamar a cada um de vocês que leem para que passem a usar de forma adequada esta palavra chamada AMOR. Ou seja, não usem se não é verdade!

Diga que gosta, que se afeiçoa, que respeita, que tem simpatia.... Mas somente fale AMO, se seu compromisso com a outra pessoa inclua, morrer por ela numa cruz!

Perguntem a sim mesmos: Morreria por esta pessoa? Então você ama.

Porém o exemplo acima não é estanque, é nem único de demonstrar amor. O fato de morrerem por alguém não significa, sempre, que é amor. Soldados morrem por muitas pessoas nas guerras e eles nem sempre as ama. É um propósito diferente.

Usei o exemplo, exagerado, de entregar a vida. Porque a vida é um dos nossos bens mais preciosos. E sim é verdade que para certas pessoas daríamos a vida sem pestanejar: mãe, pai, irmãos, filhos (as), amigos (de verdade).

Todos agem assim? Como está acima? Não!

O que fazer se não temos este sentimento, denominado, AMOR na forma que nós desejamos e que nós e os outros merecem que estejamos entendendo e sentindo?

É uma das virtudes que peço a Deus todos os dias.

Porque Ele amou o mundo (todos no mundo em todas as épocas) de tal maneira que deu seu Filho...

Isto é amor! Isto é AMOR!